Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 4 de 4
Filtrar
Mais filtros







Base de dados
Indicadores
Intervalo de ano de publicação
1.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 36(supl.3): e00193320, 2020. tab
Artigo em Inglês, Espanhol | LILACS, SES-SP | ID: biblio-1132894

RESUMO

Resumo: O objetivo do estudo foi examinar a prevalência e fatores associados a ter saído para trabalhar durante a epidemia da COVID-19, entre adultos com 50 anos ou mais que exerciam trabalho remunerado antes do seu início. Foram utilizados dados da segunda onda do Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros (ELSI-Brasil), conduzida por meio de entrevista face a face, entre agosto de 2019 e março de 2020 (antes do início da epidemia), em amostra nacional representativa de adultos com 50 anos ou mais, e dados obtidos por meio de entrevistas telefônicas realizadas entre esses participantes (iniciativa ELSI-COVID-19), conduzidas entre 26 de maio e 8 de junho de 2020 (durante a epidemia). As análises foram baseadas nas odds ratios (OR) estimadas pela regressão logística. A média de idade dos participantes foi 59,9 anos (DP = 6,5). A prevalência de ter saído para trabalhar nos sete dias anteriores foi de 38,4% (IC95%: 31,3-46,1), 50,2% entre os homens e 25,1% entre as mulheres (trabalho formal, por conta própria e informal). Os resultados mostraram que, entre os homens, a chance de ter saído para trabalhar foi menor entre aqueles de 60 a 69 anos em comparação com aqueles de 50 a 59 anos (OR = 0,27; IC95%: 0,15-0,48). Entre as mulheres, a probabilidade de ter saído para trabalhar foi menor entre aquelas que trabalhavam por conta própria (OR = 0,28; IC95%: 0,12-0,64) ou tinham vínculo informal de trabalho antes da epidemia (OR = 0,25; IC95%: 0,09-0,69), em comparação àquelas com vínculo formal de trabalho. Uma das hipóteses para explicar essa associação é que as mulheres com vínculo informal tenham sido dispensadas e aquelas que trabalhavam por conta própria tenham deixado de trabalhar durante a epidemia.


Resumen: El objetivo del estudio fue examinar la prevalencia y factores asociados a haber salido para trabajar durante la epidemia de la COVID-19, entre adultos con 50 años o más, que ejercían trabajo remunerado antes del inicio de la misma. Se utilizaron datos de la segunda fase del Estudio Brasileño Longitudinal del Envejecimiento (ELSI-Brasil), llevada a cabo mediante una entrevista cara a cara, entre agosto de 2019 y marzo de 2020 (antes del inicio de la epidemia), en una muestra nacional representativa de adultos con 50 años o más, y datos obtenidos por medio de entrevistas telefónicas realizadas entre estos participantes (iniciativa ELSI-COVID-19), realizadas entre el 26 de mayo y 8 de junio de 2020 (durante la epidemia). Los análisis se basaron en las odds ratios (OR) estimadas por regresión logística. La media de edad de los participantes fue 59,9 años (DP = 6,5). La prevalencia de haber salido para trabajar durante los siete días anteriores fue de un 38,4% (IC95%: 31,3-46,1), 50,2% entre hombres y un 25,1% entre las mujeres (trabajo formal, por cuenta propia e informal). Los resultados mostraron que, entre los hombres, la oportunidad de haber salido a trabajar fue menor entre aquellos con edades comprendidas entre los 60 a 69 años, en comparación con aquellos de 50 a 59 años (OR = 0,27; IC95%: 0,15-0,48). Entre las mujeres, la probabilidad de haber salido a trabajar fue menor entre aquellas que trabajaban por cuenta propia (OR = 0,28; IC95%: 0,12-0,64) o tenían un vínculo laboral informal antes de la epidemia (OR = 0,25; IC95%: 0,09-0,69), en comparación con aquellas con un vínculo laboral formal. Una de las hipótesis para explicar esta asociación es que las mujeres con un vínculo informal fueron dispensadas del servicio y aquellas que trabajaban por cuenta propia hayan dejado de trabajar durante la epidemia.


Abstract: The objective of this study was to examine the prevalence of going out to work during the COVID-19 epidemic, and the factors associated with this, among adults aged 50 years and over who were in paid employment before its onset. We used data from the second wave of the Brazilian Longitudinal Study of Aging (ELSI-Brazil), conducted through face-to-face interviews between August 2019 and March 2020 (before the onset of the epidemic), in a representative national sample of adults aged 50 and over, and data obtained through telephone interviews carried out among the same participants (ELSI-COVID-19 initiative), conducted between May 26 and June 8, 2020 (during the epidemic). The analyses were based on odds ratios (OR) estimated by logistic regression. The participants' mean age was 59.9 years (SD = 6.5). The prevalence of going out to work in the previous seven days was 38.4% (95%CI: 31.3-46.1), 50.2% among men and 25.1% among women (formal work, self-employment, and informal work). The results showed that among men, the likelihood of going out to work was lower among those aged 60 to 69 years compared to those aged 50 to 59 years (OR = 0.27; 95%CI: 0.15-0.48). Among women, the likelihood was lower among those who were self-employed (OR = 0.28; 95%CI: 0.12-0.64) or in informal employment before the epidemic (OR = 0.25; 95%CI: 0.09-0.69), compared to those in formal employment. One of the hypotheses to explain this association is that women in informal employment were more likely to be dismissed, and that self-employed women have stopped working during the epidemic.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Idoso , Pneumonia Viral , Envelhecimento , Infecções por Coronavirus , Pandemias , Brasil/epidemiologia , Estudos Longitudinais , Betacoronavirus , SARS-CoV-2 , COVID-19 , Pessoa de Meia-Idade
2.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 24(5): 1845-1852, Mai. 2019. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1001792

RESUMO

Resumo Este estudo transversal foi conduzido em uma amostra probabilística de 597 idosos comunitários residentes em Belo Horizonte, com o objetivo de avaliar quais condições crônicas apresentam associações independentes com a permanência do idoso no mercado de trabalho, a fim de verificar a influência de cada uma isoladamente. A análise multivariada foi baseada em modelos de regressão de Poisson, com variância robusta e ajustadas por sexo, idade, escolaridade, aposentadoria e condições crônicas. A condição de saúde que apresentou associação independente e estatisticamente significante com o trabalho atual foi a artrite (ou reumatismo), mesmo após ajuste por outras condições crônicas, de modo que idosos que relataram diagnóstico médico de atrite tiveram menor propensão de permanecerem no mercado de trabalho (Razão de Prevalência [RP] ajustada = 0,54; IC 95%: 0,35-0,85). Além disso, os resultados mostraram que o sexo modifica essa associação, sendo essa propensão menor somente entre o sexo feminino (RP = 0,45; IC 95%: 0,25-0,84). Estes resultados reforçam a importância da promoção da saúde entre os trabalhadores, principalmente na prevenção e controle da artrite entre as mulheres.


Abstract This cross-sectional study was based on a probabilistic sample of 597 community-dwelling elderly people living in Belo Horizonte. Theaim was to assess which chronic conditions are independently associated with ongoing employment among elderly people. It was conducted to assess the isolated effect of each one. The multivariate analysis was based on Poisson regression models with robust variance, adjusted by sex, age, schooling, retirement and chronic conditions. Arthritis (or rheumatism) was the only chronic condition with independent and statistic significant association with ongoing employment, even after adjustment for other chronic conditions: older people with medical diagnosis of arthritis have lower odds of being in the labor market (Fully adjusted Prevalence ratio [PR] = 0.54; CI 95%: 0.35-0.85). Moreover, our results showed that gender modifies this association, with a lower propensity among females (PR=0.45; CI 95%: 0.25-0.84). Our results highlight the importance of health promotion among workers, mostly arthritis prevention and management among women.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Artrite/epidemiologia , Emprego/estatística & dados numéricos , Brasil , Fatores Sexuais , Doença Crônica/epidemiologia , Prevalência , Estudos Transversais , Vida Independente
3.
Rev. saúde pública (Online) ; 52(supl.2): 11s, 2018. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-979039

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To examine factors associated with perception of work ability in a nationally representative sample of Brazilians aged 50 years and over. METHODS We used data from 8,903 participants of the baseline survey of the Brazilian Longitudinal Study of Aging (ELSI-Brazil). The dependent variable was self-rated work ability (good or very good versus fair, poor, or very poor). Independent variables included factors that operate at the beginning, middle, and current stage of life. Multivariate analysis was based on prevalence ratios (PR) and 95% confidence intervals (95%CI) estimated by Poisson regression. RESULTS Good work ability was reported by 49% of / participants (49.4% among men and 48.6% among women). Results of the multivariate analysis showed that, for both men and women, good work ability showed positive and statistically significant associations (p < 0.05) with good health up to 15 years of age (PR = 1.22 and 1.18 , respectively), educational level ≥ 8 years (PR = 1.19 and 1.21, respectively), and current good self-rated health (PR = 1.88 and 1.94, respectively). Negative associations were observed for current age (PR = 0.99 for each increase of one year among men and women), medical diagnosis of depression (PR = 0.70 for men and PR = 0.87 for women), and having one or more at least chronic diseases (PR = 0.88 for men and 0.91 for women). Only for men, positive associations for the age at which they started working (PR = 1.14 and 1.12 for 11-17 and ≥ 18 years, respectively) and living with a spouse (PR = 1.09) were found. CONCLUSIONS Work ability in older ages is built over the life course, particularly by the health conditions in childhood and adolescence, age at which men begin working, educational level, and health conditions in older ages. Policies aimed at increasing longevity in the labor market must take these factors into account.


RESUMO OBJETIVO Examinar os fatores associados à percepção da capacidade para o trabalho em amostra nacional representativa da população brasileira com 50 anos ou mais. MÉTODOS Foram utilizados dados de 8.903 participantes da linha de base do Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros (ELSI-Brasil). A variável dependente foi a autoavaliação da capacidade para o trabalho (boa ou muito boa versus razoável, ruim ou muito ruim). As variáveis independentes incluíram fatores que operam no início, no meio e na fase atual da vida. A análise multivariada foi baseada em razões de prevalência (RP) e respectivos intervalos de confiança de 95% (IC95%) estimados por meio da regressão de Poisson. RESULTADOS A boa capacidade para o trabalho foi informada por 49% dos participantes (49,4% entre homens e 48,6% entre mulheres). Os resultados da análise multivariada mostraram que, tanto para homens quanto para mulheres, a boa capacidade para o trabalho apresentou associações positivas e estatisticamente significantes (p < 0,05) com ter saúde boa até os 15 anos de idade (RP = 1,22 e 1,18, respectivamente), escolaridade ≥ 8 anos (RP = 1,19 e 1,21, respectivamente) e autoavaliação da saúde atual como boa (RP = 1,88 e 1,94, respectivamente). Associações negativas foram observadas para idade atual (RP = 0,99 para cada incremento de um ano), diagnóstico médico de depressão (RP = 0,70 para homens e RP = 0,87 para mulheres) e ter uma ou mais doenças crônicas (RP = 0,88 para homens e 0,91 para mulheres). Apenas entre os homens, associações positivas foram observadas para idade em que começou a trabalhar (RP = 1,14 e 1,12 para 11-17 e ≥ 18 anos) e residência com o cônjuge (RP = 1,09). CONCLUSÕES A capacidade para o trabalho nas idades mais velhas é construída ao longo da vida, particularmente pelas condições de saúde na infância e na adolescência, pela idade em que os homens começam a trabalhar, pela escolaridade e pelas condições de saúde nas idades mais velhas. Políticas visando ao aumento da longevidade no mercado de trabalho devem levar em conta esses fatores.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Qualidade de Vida , Avaliação da Capacidade de Trabalho , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Distribuição de Poisson , Fatores Sexuais , Estudos Transversais , Estudos Longitudinais
4.
Cad. saúde pública ; 31(8): 1775-1787, Aug. 2015. tab, ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-759500

RESUMO

Foram examinados os fatores associados ao trabalho remunerado em uma amostra probabilística de 3.320 indivíduos (50-69 anos de idade), residentes na Região Metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. A prevalência do trabalho remunerado foi de 62,8% entre homens e 35,8% entre mulheres. Em ambos os gêneros, o trabalho remunerado apresentou associação positiva com o nível de escolaridade e negativa com a autoavaliação da saúde. A propensão de ter trabalho remunerado foi maior entre mulheres sem cônjuge e aquelas que conheciam alguém que havia sido discriminado no ambiente de trabalho. Entre os homens, a prevalência do trabalho remunerado caiu de 67,2%, entre aqueles com ≥ 8 anos de escolaridade e que avaliaram melhor a sua saúde, para 37,8% entre aqueles com escolaridade mais baixa e que avaliaram a sua saúde como ruim (RP = 0,56; IC95%: 0,37-0,87). Entre as mulheres, a prevalência correspondente caiu de 42,1% para 3,6% (RP = 0,09; IC95%: 0,03-0,26). A propensão de ter trabalho remunerado entre mulheres com baixa escolaridade e pior avaliação da saúde foi dez vezes menor do que entre seus equivalentes homens.


Factors associated with paid work were examined in a probabilistic sample of 3,320 adults (50-69 years) in Greater Metropolitan Belo Horizonte, Minas Gerais State, Brazil. Prevalence of paid work was 62.8% in men and 35.8% in women. For both men and women, paid work was positively associated with schooling and negatively associated with self-rated health. The probability of having paid work was higher for single women and those who knew someone that had suffered discrimination at the workplace. For men, prevalence of paid work varied from 67.2% in those with ≥ 8 years of schooling and better self-rated health, as compared to 37.8% in those with less schooling and poor self-rated health (PR = 0.56; 95%CI: 0.37-0.87). In women, the corresponding prevalence rates were 42.1% and 3.6% (PR = 0.09; 95%CI: 0.03-0.26). For women with little schooling and poor self-rated health, the likelihood of having paid work was ten times lower than for their male counterparts.


Los factores asociados con el trabajo remunerado fueron examinados en una muestra de 3.320 individuos (50-69 años) que residen en la región metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. La prevalencia de trabajo remunerado fue un 62,8% entre los hombres y 35,8% entre las mujeres. El trabajo remunerado se asoció con el nivel de educación y las condiciones de salud para ambos sexos. Las mujeres que no tenían cónyuge y las que conocían a alguien que había sido objeto de discriminación en el lugar de trabajo tuvieron mayor probabilidad de tener trabajo remunerado; en comparación con quienes tienen 8 o más años de escolaridad y que calificaron su salud como buena/regular, y los hombres con un bajo nivel de escolaridad y que calificaron su salud como mala, la prevalencia del trabajo remunerado se redujo de un 67,2% a un 37,8% (RP = 0,56; IC95%: 0,37-0,87). Entre las mujeres, la prevalencia correspondiente cayó de un 42,1% a un 3,6% (RP = 0,09; IC95%: 0,03-0,26). La probabilidad de tener un trabajo remunerado entre mujeres con problemas de salud y bajo nivel educativo era diez veces menor que entre sus equivalentes masculinos.


Assuntos
Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Emprego/estatística & dados numéricos , Nível de Saúde , Brasil , Serviços de Saúde para Idosos , Fatores Sexuais , Fatores Socioeconômicos , População Urbana/estatística & dados numéricos
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA